quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Amplificadores!!!

Dando continuidade ao assunto do post anterior, hoje escreverei um pouco sobre um novo tipo de amplificador, os amplificadores híbridos entre digital e valvulado.
A primeira empresa a utilizar este recurso foi a Johnson Amplification (empresa pertencente a Digitech), eles utilizavam e ainda utilizam uma válvula 12AX7 no pré amp,esses amplificadores contam com uma vasta gama de efeitos entre chorus, flangers, phasers e delays afinador e todos os recursos que você encontra em uma pedaleira de porte médio. Seus timbres são simulados com base em amplificadores famosos.
No Brasil um usuário dessa marca é o guitarrista Tomatti do programa do Jô.

A nova geração de amplificadores destes digital/válvula está nas mãos da Line 6, empresa renomada em simulação/modelação digital, eles possuem a série Spider Valve MKII que possui válvulas 12AX7 no pré amp e 6L6 no power amp, mas são híbridos por serem modeladores digitais, e possuirem vários efeitos, também em produção está a série DT, que diferentemente do Spider não tem uma tonelada de efeitos embutidos e as válvulas de potência são EL34 mas mesmo assim tem os recursos adicionais de modelação baseados em amps famosos e cheios de recursos de como saída de gravação direta simulada, afinador, MIDI etc etc etc. Os Line 6 são os amplificadores mais famosos da era digital, e um dos usuários destes amps  no Brasil é o guitarrista e cantor Frejat.
Minha experiência com amplificadores digitais não é muito extensa, mas tive a oportunidade de testar alguns modelos mais antigos como o pré histórico Line 6 AxSyS 212 (o 1º da marca) que apesar de não me convencer como modelador de sons de outros amps, mesmo assim era muito bom levando em consideração a quantidade de recursos.Também testei alguns Spider dos antigos, totalmente digitais, que  mostraram-se melhores nas simulações e não muito complicados de programar.

Outros amplificadores de modelação digital disponíveis no mercado:
Fender Cyber Twin (Buddy Guy)
Hughes & Kettner ZenTera (Alex Lifeson)
Vox Valvetronix (Tommy Shawn).

Este post de hoje é dedicado ao meu grande amigo Rubem Oliveira, o Rubão. Em uma conversa que tivemos ele me perguntou o que eu achava do timbre de guitarra dele, de um modo geral, falei que gostava mas achava um bouco abafado, opaco...ele prontamente respondeu, "enraçado, acho o teus timbres um pouco estridentes, abelhudos..."
Conclusão: gosto é gosto dizia uma velinha comendo sabão achando que era queijo.



segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Amplificadores (Continuação)

Anteriormente falei de amps transistorizados, dando continuidade falarei agora dos amps híbridos.

Tipos de amps híbridos:
*Power valvulado e pré amp transistorizado, dizem que o marshall JCM900 pertence a esse tipo, mas não concordo, pois ele possui válvulas de pré amp, mas o caminho do sinal é o seguinte,transistor -valvula-transistor-valvula-power amp. E se um JCM900 é bom o bastante para o Slash, também é bom para mim.Não há muito o que falar, escute os primeiros discos do Guns n Roses, é Les Paul(Cópia) + JCM900 .


*Pré-amp valvulado e power transistorizado,ao contrário do que muitos pensam, os Marshall Valvestate, Fender Roc Pro, Meteoro Vulcano e tantos outros vendidos como pré amp valvulado, não fazem parte desta categoria,na verdade poucos amps se encaixam aqui, talvez o mais conhecido seja o Randal V-Max, utilizado pelo falecido guitarrista do Pantera, Dimebag Darrel.
A principal característica destes amps é a alta potência, normalmente 200W, 300W até 500W,é amp pra headbanger mesmo!!!!Trashmetal e suas vertentes yeah!!!





*Pré amp Híbrido e power transistorizado,é nesta categoria que os famosos Valvestate da Marshall se encontram,os já citados Fender Roc Pro e Meteoro Vulcano também, mas qual a diferença destes para a categoria dos pré amps valvulados? É que nestes amps o sinal limpo passa pelo pré amp transistorizado e o distorcido pela válvula, sacou? Pessoalmente sou fã dos valvestate dos anos 90, ainda feitos na Inglaterra e com falantes Celestion, bons tempos aqueles...



































No próximo post: Digitais, e híbridos digital+valvula.





domingo, 24 de fevereiro de 2013

Você comprou aquela guitarra dos seus sonhos, tantos pedais que parece uma coleção de Hot Weels, cabos de boa qualidade a preço de ouro, uma fonte estabilizada e filtrada, agora só falta dizer: "A grana eu tenho, só me falta o glamour...e o amp".
Mas qual amp é o ideal, qual o melhor? Valvulado, transistorizado, híbrido de válvula + transistor,híbrido de transistor + vávula, híbrido de digital + válvula, todo digital? muitas opções de timbre, tamanho e preço.
A primeira decisão deve ser baseada em três fatores:
Preço, potência e timbre. A partir disto você provávelmente chegará a uns 5 ou 6 amps disponíveis no mercado dentro do seu alcance financeiro.
Suponhamos que sua vida financeira tem sido muito boa, quem nunca sonhou em tocar com uma parede de Marshalls em cima do palco? tudo lindo e maravilhoso a não ser por dois detalhes, quem carrega esta tonelada e meia de equipamento? e o palco é grande o suficiente para ligar tudo? Sejamos sinceros, a maioria dos palcos mal cabem a bateria.
Tá bem tá bem...acabei com seu sonho de ter um cabeçote e uma caixa empilhadas no palco, mas tem solução, várias marcas oferecem amps de baixa potência e caixas configuradas em 2x12,1x12 ou 2x10 é um começo.
Valvulados entre 15w e 50w costumam a ser o suficiente para nossos "palcos de buteco", hibridos entre 40w e 100w são suficientes também, e transistorizados entre 60w e 200w dão conta do recado.
Vamos aos exemplos e principais características dos amps.
Transistorizados:




Os modelos mas famosos são os Roland Jazz Chorus no mundo todo e no Brasil atualmente o Meteoro Jaguar, todos dois possuem um som limpo muito bom, o Roland tem como grande trunfo a sua durabilidade e força, pode ligar guitarra, baixo, teclado ou oque precisar que ele quebra o galho mesmo, infelizmente seu som distorcido não é lá grande coisa, já o Meteoro Jaguar parece o cruzamento de um Marshall Valvestate dos bons (os antigos, fabricados na Inglaterra) com um Fender Ultimate Chorus (outro baita amp transistorizado), tem como trunfo sua versatilidade, bons sons limpos, distorção convincente, chorus estéreo e boa potencia e peso.

Amanhã veremos amps híbridos.