Mas o quê faz um compressor?
Vamos pensar num volume que vá de zero a dez. Aí um cara está cantando, e o volume de voz dele está variando entre três e nove. Numa variação como essa, e em meio a uma música com vários outros instrumentos, a voz vai ficar aparecendo pra caramba em determinados pontos da música e totalmente sumida em outros. Aí é que entra o compressor!
Os controles mais comuns de um compressor são o “treshold” (limite), “ratio” (quantidade de compressão), e o “output gain” (volume de saída). Vamos voltar ao exemplo do vocalista. Digamos que o nosso “treshold” seja colocado em cinco, agora toda a vez que a voz dele passar de cinco o compressor vai começar a atuar. Se colocarmos o controle de “ratio” no máximo, qualquer coisa que ele cantar acima do volume cinco será comprimida e o volume de saída será no máximo cinco. Com isso conseguiremos uma constância muito maior de volume na voz dele, porém, o nosso volume geral será menor, para isso é que existe o controle “output gain”, onde podemos aumentar o volume de saída. Vamos aumentar o volume de saída para quatro. Agora o nosso volume máximo, que era cinco, será nove (cinco mais quatro) e nosso volume mais baixo que era três será sete! Assim conseguimos um volume geral bem maior, e uma variação de volume bem menor, com isso, a voz de nosso amigo estará bem mais presente durante toda a música. Isso se aplica também na guitarra, um acorde possui mais massa sonora que uma nota executada sozinha, por isso a utilização do compressor.
Vários guitarristas acabam fazendo do compressor parte do seu timbre, John Frusciante na minha opinião é o mais notável:
*note como as notas da introdução são"mastigadas" pelo compressor.
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